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    Família, escola de hospitalidade

    O lar é um lugar de encontro e do exercício da entreajuda. Nele o casal vive alegrias, tristezas, planeja e coordena a vida do lar e do casal. Os cônjuges concentram seus afazeres nas necessidades da vida e do acolhimento e na satisfação das necessidades. Este convívio desperta sim o desejo de oferecer e dar acolhimento a quem nos procura e necessita de uma troca de ideias, de troca de experiências.
    O primeiro ato de acolhimento acontece quando recebemos os frutos do amor, os filhos. Acolher e transmitir o desejo de viver, proteger, ensinar e envolvê-los na sociedade para serem continuadores dos bons hábitos recebidos no lar. Exemplos nos acompanham de acolhimento e o que resta é sempre gratidão. Sabemos do grande significado da presença de Cristo, quando dois ou mais estiverem reunidos em seu nome, pois Ele se faz presente.
    A Semana Nacional da Família deste ano tem como tema “A alegria do amor na família”, em sintonia com a proposta do Papa Francisco ao convocar o Ano Família Amoris Laetitia. “Queremos falar de uma alegria que brota do coração de cada lar cristão, como fruto do fortalecimento dos vínculos conjugais que unem os filhos e vencem juntos obstáculos e as crises porque foram sustentados pela fé. Somente um verdadeiro amor pode trazer a alegria que vem de Deus”, afirma o bispo de Rio Grande e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom Ricardo Hoepers.
    No lar, além de um espaço fechado com portas e paredes, o casal deve abrir-se para os outros. Ser testemunhas do amor, evangelizador e missionário da Boa Nova. A casa é para a família o que o corpo é para a alma.
    O amor social é de fato o que une o sentido espiritual da família e sua missão externa, pois torna presente o kerigma com todas as suas exigências comunitárias. Então, a família vive sua espiritualidade sendo ao mesmo tempo uma igreja doméstica e uma célula vital para transformar o mundo.
    Por fim, a verdadeira hospitalidade não consiste apenas em compartilhar o pão, mas, no interior do lar, suas alegrias e seus sofrimentos, seus pensamentos e sentimentos.
    Pensemos nisto.

    Paulo Poletto

     
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